![]() Síndrome da Alienação Parental
“Eu me lembro que quando você estava grávida de mim de 5 meses, você quis me matar…” Sophia, 13 anos, vítima de SAP, dirigindo‐se pela última vez a sua mãe. Fonte: MONOGRAFIA apresentada à Universidade Claude Bernard-Lyon1 e defendida em 22 de outubro de 2008 para obtenção de título de Doutor em Medicina, por Bénédicte Goudard Síndrome da Alienação Parental Herculano Alencar A mente do ser humano, quando a serviço do ódio, coloca no mesmo pódio o sagrado e o profano pra fazer parte do plano, que visa a destruição daquele que, em razão de discórdia conjugal, veste a couraça do mal, ainda que diga não. Eu peço a vossa atenção ao caso que ora relato, pois é parte do retrato e do tema em discussão: a tal de "Alienação Parental" de um genitor, que é, sem tirar nem pôr, um pedaço de carniça a engasgar a justiça e tudo quanto é doutor. Como é mister se supor nos conflitos parentais, há sempre aquele “algo mais” além de ódio e amor. Há um saldo devedor que há de pesar na balança: o penhor das alianças (seja no bolso ou no dedo) e a tonelada de medo no coração da criança. Foi em nome da vingança, depois de um longo litígio, que a dor deixou de vestígio no peito da esperança: os boletos de cobrança das digressões conjugais; todas pendências legais que dão sustento ao divórcio e o pagamento do sócio, nas varas dos tribunais. Uma disputa entre pais pela guarda de uma filha fez cair na armadilha, que esconde o “algo mais”. Aquele que dá sinais que a SAP bateu à porta, que “é tarde, Inês é morta”, como diria Camões. Se ninguém sabe as razões, Isso também não importa. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 18/10/2013
Alterado em 18/10/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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