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Perdão venal (Brincando com o " Perdão banal " de Rosa Pena)
Eu já a perdoei a vida inteira!
A cada novo dia, um perdão por qualquer coisa, por qualquer razão, dava perdão até por brincadeira. Eu perdova, da minha maneira, com o sorriso triste do perdão dissimulando cada frustação, como se ela fosse a primeira. Mas o perdão tem lá as sua manhas! De tanto perdoar suas façanhas, passou a inquirir quais as razões. Hoje ele perdoa sem sorriso, não antes de rever o prejuízo e o saldo da balança de perdões.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/04/2007
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