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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Pemas sinfônicos
4° Sinfonia de Beethoven
Herculano Alencar

Suavemente... chega o violino
e clama aos sonolentos rouxinóis
pra que afinem juntos os seus bemóis,
pois há de acontecer algo divino.

O sol, ainda embaixo dos lençóis,
prepara a refeição de mais um dia.
E os rouxinóis ensaiam a sinfonia
que fora executada em outros sóis.

Ainda que não venha o violão,
o celo, o clarinete, a percussão,
esperam, sem alarde, o seu momento...

até que o maestro, enternecido,
sussurra alguma coisa ao pé do ouvido
e Deus põe a orquestra em movimento.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 11/01/2014
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