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Poemas sinfônicos
5° Sinfonia de Beethoven
Herculano Alencar O vitral do teatro estremece ao primeiro acorde. Entretanto, nenhum cristal se quebra e, por encanto, a música se eleva em uma prece. Meu coração, contrito, ensaia o pranto guardado da primeira sinfonia e chora a velha rima (a poesia) que se aninhou em mim feito quebranto. E vem o segundo acorde e outros mais... e a platéia inteira a dar sinais de que já não domina a emoção. E eu a aplaudir, como os demais, não só deixei à mostra os meus sinais: deixei gritar a voz do coração.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 11/01/2014
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