![]() Alegoria do estro
Em pleno carnaval eu sigo alheio, entregue à minha própria fantasia: dançar por entre a prosa e a poesia e dividir meu estro meio a meio. Sugar a poesia doutro seio, que não a minha própria inspiração; voar, sem precisar sair do chão, nas asas abissais do devaneio. Hoje é terça-feira, os foliões entoam os seus hinos e canções por onde quer que bata um tamborim. Eu fecho os olhos, penso, me concentro... e, mesmo sem chorar, sinto por dentro a lágrima de dor do arlequim. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/03/2014
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