![]() Circense
Filho da bailarina e o trapezista, amigo de infância do anão, que era a falsa isca do leão e, na vida real, um grande artista. Crescido entre o real e a ilusão, futuro sedutor da cartomante, andou no mundo, qual judeu errante, até chegar às grades da prisão. Foi paio, foi lacaio, foi palhaço, andou na corda bamba do fracasso sob as palmas fingidas da plateia. Morreu, com seu sorriso maquiado pela tinta barata do passado, que remonta aos matizes da estreia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/03/2014
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