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Eu, poeta de mim.
Vivo a poetar esta min'alma
de forma abissal, descolorida... qual o funesto escuro desta vida, co'a a morbidez do verso que acalma. Os meus poemas são as despedidas, são o adeus de quem já foi embora atrás da poesia do outrora, pelo cheiro dos anos, esquecida. Não tenho, dos amores, o lirismo... Não tenho, dos poetas, o altruísmo... mas tenho alguma dor no coração. Os meus poemas são meus pesadelos, que minh'alma teima em mantê-los na onirodinia da da paixão.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 03/09/2005
Alterado em 30/03/2012 Copyright © 2005. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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