![]() A poesia na esculturaO cinzel, a ferir a pedra bruta, dá forma e luz à luz do pensamento, enquanto o artista, em movimento, parece preparar-se para a luta.
Aos poucos uma imagem se avulta e a arte dá sinais do seu início. E o grã-artista opera seu ofício, qual uma flor que dá lugar à fruta.
Quando o último golpe se aproxima, o mundo já vislumbra a obra prima e cai, em reverência, aos seus pés.
E até o próprio artista, embevecido, pensa por um instante ter ouvido a voz petrificada de Moisés.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/03/2014
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