![]() Reflexão de um poetastro
Não te cobiço os dotes, literato, tampouco a tua aguda inteligência; a tua verve, a tal proficiência, que tu cultuas feito um predicado. Talvez eu seja um tanto obcecado pelo brilho febril da poesia: reflexo de uma rara ectopia, que traz, meu ser poeta, tatuado. Sou como um arco-íris degradado, despido do espectro luminar: minha vaidade esvai-se pelo ar, junto com os poemas recitados. Assim, de cada um dos meus pecados e os dogmas de fé do criador, como a paixão, o ódio, o amor... o da vaidade, sim, me foi negado! Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/04/2014
Alterado em 04/04/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|