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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Volta a 24 de agosto de 2006

Minha querida amiga Rosa Pena,
poeta e escritora de mão cheia,
que faz fluir o sangue em minha veia
e balançar a ponte de safena.

Adoro a tua prosa e volta e meia
deixo o meu coração entrar em cena.
Pena que minha verve é mui pequena
pra traduzir teu canto de sereia.

Hoje, ao abrir a porta do armário,
notei, no desbotado calendário,
a foto imaginária de Plutão

por trás duma surrada calça Lee.
Algo me fez então pensar em ti
e a pena se quedou ao coração.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 05/09/2014
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