![]() Ocaso em João Pessoa
À sombra de Ravel, o sol preguiça e espraia as longas fímbrias no horizonte. E Deus revolve o céu por um instante, qual fosse um grão de areia movediça. A tarde então se queda submissa aos olhos reticentes de Maria. E Deus colore o céu de poesia, enquanto o mundo reza a sua missa. A lágrima oscila displicente, enquanto apago o sol da minha mente e olho pro meu próprio coração. Assim, consigo ver o sol nascente parir um novo dia e, novamente, comemorar o dom da criação. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 27/09/2014
Alterado em 27/09/2014 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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