No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Sina poética

De Bocage a sátira ferina!...

De Pessoa a alma lusitana!...

De Augusto o fel, a dor, o drama!...

E, da musa, a forma mais divina!

 

Assim está escrita a minha sina,

desde minha primeira poesia.

Assim hei de viver o dia a dia,

até que venha a morte assassina

 

cobrar-me o pedágio desta vida.

E, finalmente, à hora da partida,

quando Pessoa, Augusto e Bocage,

 

braços abertos derem boas vindas...

Nos seios nus de minhas musas lindas,

eu vou fazer a última viagem.

Herculano Alencar

 

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 27/05/2007
Alterado em 15/10/2022
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários
carregando

Site do Escritor criado por Recanto das Letras