![]() “E se não choras, do que costumas chorar?” Dante Alighieri
Chora Quem nega, a uma lágrima, guarida, rouba da vida parte do encanto, pois a paixão é gêmea do pranto e o pranto nasce e morre, como a vida. O pranto é como um riso suicida nos lábios desbotados do palhaço: escorre, sobre a face, um curto espaço e morre na metade da descida. Portanto chora, e chora sem receio, seja o teu próprio pranto, o pranto alheio, qualquer que seja o tempo ou a razão. E ainda que não seja o teu costume, hás de sentir o gosto e o perfume do trigo que, ao morrer, concebe o pão. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/12/2014
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