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Diógenes, o Cínico!
Meu Cão, Diógenes, foi o escravo,
"abana-rabo" da filosofia, que latiu, com cínica poesia, toda a valentia de cão bravo. Para tantos cegos serviu de guia, que esqueceu de mim como seu dono. Viveu parte da vida no abandono, outra parte não soube se existia. Viveu a vida de um desabrigado, um vira-lata insone, desprezado, a mendigar um prato de comida. Morreu, quase aos oitenta, inda moço, a roer... e roer... o mesmo osso, que um ser humano rói por toda vida.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 17/09/2005
Alterado em 17/09/2005 Copyright © 2005. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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