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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Poeta das ruas

Vagava todas noites com a lua,
jogando, pelas ruas, versos meus.
As rimas eram tuas -como eu-
e a inspiração dormia nua.

Poeta de boteco, que cultua
o lirismo dos versos de amor,
eu sou, pois sempre fui um tradutor
da lira que a noite insinua.

Parceiros, fomos nós, na poesia  
de todos os poemas não escritos...
Das noites e das luas, da orgia...

dos versos que pra nós foram proscritos:
Os versos de amor que eu fazia
ao sepultar na boca o teu grito.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 03/06/2007
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