![]() Autocrítica
Às vezes eu me pego a meditar sobre o meu narcisimo literário: um vil egocentrismo ordinário que põe meu ego acima do altar. Que me vê como espécie exemplar entre os vivos e mortos do Parnaso e me deixa fazer tão pouco caso do que vem, até mim, doutro lugar que não seja da minha própria lavra. Portanto, com licença da palavra, se esta carapuça não te serve: para e reflete só por um instante e verás que um bardo arrogante não merece nem mesmo a própria verve. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 13/02/2015
Alterado em 13/02/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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