![]() Uma sátira à sátira
Um poema satírico, seu moço, há de ser tão sutil e inteligente, que consiga fazer um cão sem dente mastigar uma carne de pescoço. E depois de comer, roer o osso, e andar, sem olhar, de trás pra frente, e obrar na cabeça dessa gente, que se julga, de Rodes, o colosso. A sátira, seu moço, é tão ferina, que é capaz de jogar pela latrina toda a filosofia e a ciência. E, ainda, depurar o pensamento, se não completamente, dez por cento da fez, qualquer que seja a procedência. A sátira dá cheiro para o vento, quando o pum do poeta é referêcia! Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 20/02/2015
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