![]() Santo nariz
No tempo em que era sacristão na capelinha, lá de Colatina, guardava, escondido na batina, os dentes da mulher do meu irmão. Também guardava o fogo da paixão pelas coxas roliças de Geralda, pois a libido, quando sai da fralda, confunde pé de cama com colchão. Hoje, que sou adulto, infelizmente, eu faço quase tudo diferente, do que, durante vida, sempre fiz. Mas se voltasse ao tempo de menino e ouvisse algum Sansão falando fino, poria pó de mico em seu nariz. Quem nasce em Teresina ou São Luiz aprende as artimanhas do destino. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 27/03/2015
Alterado em 29/07/2021 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|