![]() Terpsícore
Ó musa de olhar doce e fulgente, candente qual estrela luzidia, olhar de quem enxerga a poesia que ainda nem nasceu dentro da gente. Ó musa, minha musa indulgente, que mexe no meu peito, sem pudor, atrás de algum broto de amor que ainda nem deixou de ser semente. Ó musa que afina o tom da lira e entoa os acordes de mentira, que o estro de poeta ora ensaia, tem pena deste vil parnasiano. Não deixes que eu beba um oceano e pereça de sede em tua praia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/06/2015
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