![]() Desejo, paixão e amor
Nua, sem uma pétala sequer, a flor envergonhada se escondia, por trás de um buquê de poesia, num ventre aconchegante de mulher. Ao lado, um botão de malmequer, a resguardar-lhe o viço e o pudor, há muito já sabia que tal flor era bem mais do que uma flor qualquer. Vestido, com seu manto colorido, um nobre colibri, já bem vivido, há muito conhecia o malmequer. A flor é o desejo sem algema, o malmequer um verso do poema que o colibri faz dele o que quiser. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/06/2015
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