A matemática da morte
O corpo entregou-se finalmente à inercia das moléculas vitais! O coração que já não bate mais, no peito estagnado do doente, calado, espera a voz do veredito: —Morreu! Não há um só sinal de vida! A alma ri da própria despedida e sai do corpo em busca do infinito. Há uma inteligência soberana por trás das aparências desumanas, que se criam da morte em nossa mente. Pois é na matemática da morte, que cada um calcula a sua sorte e o quanto mereceu ter sido gente. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 13/06/2015
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