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Testamento
Deixo o meu adeus, com discrição,
pra que entregues, sem fazer barulho, a todos pelos quais sinto o orgulho de ter compartilhado emoção. E deixo, igualmente, o oração como lembrança viva, do vivido em cada bom momento dividido, fosse de amor, de riso, ou solidão. Deixo o meu adeus em tua mão, pra que entregues, como fosse eu, àquele que me leu (ou que não leu) os versos que me fogem da razão. Pois cada verso que julgava meu, apenas fiz a mera tradução.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 13/06/2015
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