![]() Despedida
Eu guardo aquele olhar com que vestiste a íris colorida, brilhante lantejoula. Olhar que rouba o ópio da papoula e, de tão raro, quase não existe. Aquele olhar que olha e que insiste em procurar por todos os olhares. Olhar que inunda o céu dos sete mares, quando vê outro olhar chorar de triste. Eu guardo aquele olhar com que partiste: o olhar de até nunca, até jamais... Olhar que ignorou os meus sinais, quando olhaste pra mim e não me viste. Aquele olhar que teima e não desiste de confundir talvês, com nunca mais. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/06/2015
Alterado em 08/04/2021 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|