![]() Chave de um enigma
Um dia triste olhou-me da janela tentando escrever este poema! O dedo distraído sobre o trema, olhar estacionado frente à tela, como se olhasse fita de cinema. Toquei letra por letra do teclado! O dedo, sobre o "a", ficou parado, como que a matutar um teorema. E veio "eme", "o", "erre", já basta! O dia triste ri e se afasta, e deixa na janela a impressão de que já conseguiu o que queria. E eu, que andava triste como o dia, sorri ao entender qual a razão. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/06/2015
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