![]() Socratizando o verso
Na Grécia antiga havia um sujeito, um homem simples, feio, maltrapilho de pai e mãe, quiçá também de filho: um nada! um joão-ninguém mais-que-perfeito! No rastro, que deixava, havia um brilho que ofuscava a luz da luz do dia. E displicentemente ele seguia atrás de seu destino andarilho. Viveu, como "um escravo de sofia" acorrentado ao próprio pensamento, a salpicar palavras pelo vento nos tímpanos daquele que o ouvia. Nos nossos dias esse tal sujeito (um homem simples, feio, maltrapilho) talvez não irradie o mesmo brilho nem ande maltrapilho do seu jeito. Talvez tenha ganhado a liberdade, rompido os grilhões do pensamento, quem sabe Deus, consiga seu intento na incansável busca da verdade. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 06/09/2015
Alterado em 02/10/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|