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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

11-Os cem filhos de Sophia

Epicuro

Na busca incessante do prazer
pensava, em essência, Epicuro.
Mas não andava às cegas no escuro,
pois tinha o que fazer por merecer.

Embora um hedonista, era puro.
Filósofo prudente e moderado.
Julgava a morte um fato consumado:
o nada inexorável do futuro.

Nasceu, como colono ateniense,
em Samos, e viveu (modestamente)
doente, grande parte do seu fado.

Acreditava em deuses, todavia
no fundo, em sua grã filosofia:
prazer resulta indene do pecado.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 30/12/2015
Alterado em 30/12/2015
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