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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Canto da quimera
Ouvi teu canto a entoar lirismo
nos recitais da abóbada celeste,
onde as estrelas em luto cipreste,
choravam as perdas de um cataclismo.

A tua voz se impondo à voz do sismo,
que sacudia a terra e o céu,
solene, qual bolero de Ravel,
modulava acordes por entre abismos.

Ouvi teu canto como elegia
em louvor da estrela que morria
e do vazio da escuridão...

do céu que pôs-se sepultar a lua,  
fez minha voz sonhar que era a tua:
Única estrela que não foi ao chão!
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/10/2005
Alterado em 04/10/2005
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