![]() Minha mais estranha metáfora
Ao perfumar o verso, a poesia, que é, do poeta, doce concubina, empresta ao verbo a aura cristalina, que o põe, com Deus, em santa sintonia. E nesse instante, prenhe de magia, o poeta copula com a arte, e só então começa a tomar parte da criação que ora se anuncia. Ao encontrar o passo, a bailarina empresta, à dança, a leve sapatilha, e assim, solenemente, compartilha o ventre em que luziu a luz divina. A poesia é (como a bailarina) um cão que fareja à frente da matilha. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 12/02/2017
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