![]() Minha mestra
Enquanto ela ensinava a tabuada, o "a-e-i-o-u", o "bê-a-bá"... as notas musicais: "dó-ré-mi-fá"... eu nadava, nos sonhos, de braçada. Enquanto ela fazia a chamada, por ordem alfabética, um a um... eu tava, no tropel do zum-zum-zum, sem prestar atenção a quase nada. Enquanto ela tirava o pó de giz, eu só pensava em como ser feliz, apesar do bendito boletim. Hoje, que sei de cor a tabuada, trago dentro do peito, bem guardada, a semente que dela veio a mim. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 15/10/2017
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