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Homilia dos Anjos Augustos
Se a mim me for dada a incubência de velar um poema sorumbático do mestre dos sonetos matemáticos, decassílabos versos em cadência... Tossirei dos pulmões aflegmáticos o ódio, a mentira, a vaidade... para depois inflá-lo, à vontade, com a profícua verve dos lunáticos. Serás tu, Oh! Lucas, o sustentáculo, quando eu for recitar no espetáculo, junto ao monstro sagrado da poesia. Juntos, a entalhar a escultura, ouviremos no céu, lá nas alturas, Augusto em divina homilia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/10/2005
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