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Encasulado
Eu sou, como um átomo em fusão,
um poeta a implodir lirismo nas cercanias do obscurantismo, forjando rimas da contradição. Eu sou um muro de lamentação, que guarda as angústias confessadas das almas tíbias e desencarnadas, que se flagelam pela vida em vão. Eu sou, como um casulo de ilusão, sutil metamorfose do que sinto. Não tenho bússola! Sou o labirinto em que vagueia o só em solidão.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 01/09/2007
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