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Sem borogodó (Menção ao borogodó de Rosa Pena)
Olhos castanhos de camaleão, nariz traquino de tamanduá, voz afinada entre sol e lá, orelhas de quem presta atenção. Um ar de recatada educação, andar macio e descontraído, cabelos, alguns anos já vividos, cobrindo corpo e alma em comunhão. Assim eu era quando a conheci! Eu era um sorriso ambulante! Um corpo esguio e aconchegante, cheio de viço, que também perdi. Hoje, eu desafino em si e dó: Perdi o viço e o borogodó.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 07/09/2007
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