No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Súplica de um Odisseu

Fiz emergir da minha odisséia,
sair dos dramas do meu coração,
este soneto, inda em construção;
um tímido artista sem platéia!

Para dizer-te, oh! deusa vencida,
que tuas preces não se foram em vão;
Que as noites frias de sofreguidão
chegaram ao fim. É hora da partida!

Pois ao te ver, assim, tão distraída,
a murmurar meu nome com meiguice,
saí dos sonhos pra entrar na vida;

Pus-me a gritar para que tu ouvisses.
Eis-me aqui, oh! musa enternecida!
Em rima e versos... Sou o teu Ulisses!
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 29/10/2005
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