![]() "O medo é o pai da moralidade." Nietzsche
Bastardo do medo Se diz um puritano, sem pecado, no mundo do pecado hodierno: um santo idolatrado no inferno, por obras do presente e do passado. Um santo que não foi santificado, e que perdeu as asas, por castigo, quando o medo enterrou-o no jazigo, e a moral se enterrou no mesmo lado. A moral que ora veste a hipocrisia, com a doce e inocente fantasia, que é capaz de enganar o bem e o mal. A moral que se esconde em segredo, e que tenta enganar o imenso medo, de que o medo não vá ao funeral. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/08/2019
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