![]() Insônia poética
O sol inda descansa, é madrugada! A lua faz o céu de passarela, como se o firmamento fosse dela e, perto dela, tudo fosse nada. Insone, minha alma acordada escapa pelas frestas da janela, como se o céu e lua fossem dela, apenas um pedaço, quase nada! A poesia cala enquanto vela o céu, a lua, o sol, o firmamento... o tudo, o nada, a alma, e o momento em que toda a beleza se revela. O sol já se espreguiça, é quase dia! A lua dá adeus à madrugada! Minh'alma volta ao corpo enfeitiçada, como se por um passe de magia. Enfim o sol saiu, nasceu o dia, e o tudo adormeceu junto do nada. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/12/2019
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