![]() Homem terminal
Metáfora fiel ao meu destino escrita pela mão da poesia, tu és o verso que me sentencia à escravidão do ego feminino. Doei-te todos os sonhos de menino, com juras de amor e castidade. Hoje, ao dobrar a curva da saudade, perdi-me na metade do caminho. Nada levei de ti, vivo sozinho a mendigar um pouco de carinho pelas lembranças mortas do passado. E, não fosse a paixão pelos sonetos, eu andaria ébrio pelos guetos a caducar nos braços do pecado. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 09/10/2007
Alterado em 29/09/2021 Copyright © 2007. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|