![]() O ocaso do opróbio ( poema sentido sem sentido )
Ao estertor da entrega conivente, o ostracismo abraça-se à derrota. E seguem, sem parar, a mesma rota no sórdido abissinismo insurgente. Quais gêmeos pusilâmines, cadentes.. seguem sem contestar, a procissão, rezando a reza torta do sermão, que se rezava até antigamente. Por serem abortados da miséria, entoam sua neuma deletéria nos cavernosos templos da vingança. E, ao se degradarem na progéria, ostentam a homérica pilhéria, no ocaso desta espúria aliança. Se há neste poema coisa séria , a mente do poeta não alcança. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/11/2005
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