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Um poeta menino
Olhei pro jovem homem lá parado.
Era o retrato vivo de um poeta! Haviam cãs nas têmporas cobertas, qual testemunhas vivas do passado. Riu-se, com seu sorriso declamado, como quem faz do riso poesia. Pude sentir que sua alma ria, quando o seu abraço me foi dado. Parece até que ele já sabia, que Deus lhe reservara aquele dia, como um feriado do destino. Pra que brindasse a felicidade de ser poeta. E, na maturidade, não ter perdido a alma de menino.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 11/11/2005
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