![]() Um frevo sem sobrinha...
Imagine um gajo recifense, ilustre folião pernambucano, amigo do poeta lusitano que tenta convencê-lo e não convence. Imagine que o gajo ainda pense, que o tempo não deu tempo de crescer e que, portanto, ainda pode ser o mesmo idealista adolescente. Imagine este gajo em Lisboa, como se fosse um verso de Pessoa numa noite de céu enluarado. Imagine um frevo sem sombrinha! A imagem que se vê, igual a minha, retrata fielmente o que é o fado: um voo, sob as asas do passado, num céu em que a saudade ia e vinha. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 03/01/2021
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