![]() Soneto metafóricoPorejou em meu peito este poema, minando em mim fecunda inspiração, roubando-me a lira , sem perdão, como o perfume rouba o alfazema.
Vesti meus versos nus com diadema, em coroas da minha poesia. E agora rei, fundei a dinastia onde poetas vivem seus dilemas:
Forjar no verbo pétalas de ouro; e no ouro forjar a luz do sol. Forjar no astro rei algum tesouro,
e no tesouro, a paz do arrebol. Fazer com que o riso roube o choro , e o astro rei se curve ao girassol.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/11/2005
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