![]() Metáfora de um soneto a termo
Há um soneto a termo em minha mente, à espera de um espasmo de talento que possa induzir o nascimento do verso que serviu como semente. Há um soneto à espera do momento em que há de parir a dor silente, que se fartou de mim e, de repente, submergiu no mar do pensamento. Há um soneto em busca da cegonha, que quer nascer, mas morre de vergonha por não herdar, do gene, a perfeição. Dane-se a pena douro do parnaso, pois vai nascer e, mesmo com atraso, há de mostrar ao mundo o seu quinhão Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 30/01/2021
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