![]() Metáfora do estio poético
Algo ofuscou o sol dentro de mim e sombreou o cio em minha alma! A dor, entre sorrisos, bate palma pro estio em que repousa o meu jardim. A rosa que eu plantei virou capim e a praga devastou-me a poesia. Hoje sou um escravo da agonia, que anuncia o parto do meu fim. Poeta já não sou, murchou-se a lira! Só me resta um verso que delira no inóspito deserto do meu ser: um verso de amor, um penitente... qual um botão de flor na minha mente à espera de um soneto pra nascer. Por mais louco que possa parecer, não sei o que escrever daqui pra frente... Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 31/01/2021
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