![]() Meu coração-cupido
A poesia pediu-me que viesse no abrir asas da minha saudade, para dizer-te da felicidade que no meu coração ora floresce. Pediu-me que falasse da vontade que me chafurda fundo o pensamento, e que me põe a semear o vento, para colher paixões na tempestade. Eis-me servil, a mando da Poesia, em meio a tempestades de paixão. Trago, a salvo, o escravo coração, que não soube fugir quando podia. Meu coração-cupido, hoje em dia, só bate, e bate, e bate, e bate em vão. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 06/02/2021
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