![]() Outra Lisboa
Musa de todos Fados, a cantar o canto sedutor da alquimia e a derramar o Tejo (em poesia) pra muito mais além do Além-mar. Musa de todas musas do Além-mar, hiato, entre o real e a fantasia, a soluçar o Tejo (em agonia) atrás dos montes, onde possa amar. Se não colhi, da terra idolatrada, os cravos que sobraram da florada que perfumou o sangue lusitano, foi por ser um poeta da garoa: que canta sob o céu, doutra Lisboa, um fado tropical americano. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 03/03/2021
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