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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Súplica de um Odisseu

Fiz emergir da minha odisséia,
dos dramas que imergi meu coração,
este soneto, ainda em construção,
um tímido artista sem platéia!

Para dizer-te, deusa enternecida,
que tuas preces nunca foram em vão.
Que as tristes noites frias de verão
chegaram ao fim. É hora da partida!

Pois ao te ver, assim, tão distraída,
a murmurar meu nome com meiguice,
troquei todos meus sonhos pela vida.

e me pus a gritar pra que ouvisses:
eis-me aqui, oh! musa enternecida,
em rimas e em versos:  teu Ulisses!
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 03/03/2021
Alterado em 03/03/2021
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