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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Soneto à valsa Sentimental de Tchaikovski

Hoje meu coração está em festa!
Parece um moleque sem juízo
a esbanjar paixão, amor e riso...
e tudo mais que vida nos empresta.

Meu coração tem sonhos de poeta
e sonhos de poeta não têm fim,
são como o revoar dum querubim
atrás de sua anjinha predileta.

Hoje meu coração ensaia um passo
e dança, inda que fora de compasso,
a valsa que o fez sentimental.

A valsa que embala a poesia,
que embora alimente, não sacia 
o  amor, que é a nota principal.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 09/06/2021
Alterado em 09/06/2021
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