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O só e sua sombra (Menção ao texto de Danilo Ramos)
Era um morto-vivo: Um vegetal!
Um faz-de-conta, sem qualquer história, que cedo deu a mão à palmatória e fez co'a morte um pacto conjugal. Natimorto: Uma sombra cerebral! Não via, não falava... só sentia um frio na garganta, que descia, como a laje do seu funeral. E aos vinte e cinco anos dessa vida, nem mesmo anunciou a despedida, fechou os olhos; cego, sem lembrança... e faleceu sem que tenha vivido, deixando de herança o gemido, que acalentou sua desesperança.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 18/11/2005
Alterado em 18/11/2005 Copyright © 2005. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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