![]() Metáfora sexual
Abrem-se as nalgas à passagem do calvo e reverente serviçal. A dor dá ao prazer sabor igual, por todo o percurso da viagem. Um beijo, na coluna cervical, acalma e agita o corpo em chama. A boca a sussurrar o quanto ama a cada incursão do genital. Os seios compridos sobre a cama, pudicas testemunhas de um drama em que o amor supera o preconceito. O sexo não vê anatomia, percorre o corpo atrás de poesia, até achar o verso mais perfeito. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 29/09/2021
Alterado em 29/09/2021 Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|