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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Soneto de Natal

Há uma luz, acesa na lembrança,

A iluminar as sombras da memória,

E a sinalizar a trajetória,

Pra retornar ao mundo de criança.

 

Há muito que me pesa na balança,

A saudade dos tempos menino:

O futebol de rua, sol a pino...

E tudo o mais, que o sonho não alcança.

 

Ontem, ao descansar o esqueleto,

Me veio à lembrança um soneto,

Que falava de "roupas no varal"...

 

...Sob o olhar da mãe deste poeta.

Hoje, a luz da lembrança se projeta

No meu novo "Soneto de Natal".

 

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 27/11/2021
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