No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Soneto inacabado
Dez horas da manhã a luz ardida
Do sol, colar vermelho incandescente...
O coração compassa, alegremente,
A grã dualidade da batida.

Há uma explosão de cor e vida
Por onde a vista alcança o infinito.
E eu exclamo aos céus: seja bendito
O viço que Deus deu à margarida!

Agora se passaram dez minutos,
E não encontro versos resolutos
Pra concluir o último terceto.

Portanto, me perdoe a poesia,
Se o tempo me furtar a luz do dia,
Sem eu ter cocluído este soneto.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 16/01/2022
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